"Lágrimas dirão por mim,
Senhora, nesta despedida,
Em que termos vai a vida."
(...)
Luís de Camões
Tenho vergonha é de quem nos governa e foi destruindo e desbaratando o País! Em benefício de quem?!...
Então Dilma Rousseff quis vir às compras a Portugal logo no dia 10 de Junho e não houve um único que tivesse o bom senso de lhe dizer que o dia é feriado em Portugal? Que neste dia, justamente, todos aqueles com quem ela vai reunir estão em comemorações oficiais? Inferiorizam-se, credo.
E o Seguro, armado em importante como de costume, lá foi falar com ela e de lá veio a dizer que acha bem que seja um brasileiro a comprar a TAP. Presumo que, com aquele ar de bom menino, de Hollandezinho, tenha aproveitado para dizer que a austeridade está a destruir o País, vá lá. Mas que pode ela fazer por nós, ela que está fora do espaço europeu? Nada. Ela é que veio dizer o que queria, não fomos nós que dissemos o que queríamos.
Fazem-nos parecer um bando de pedintes, que vergonha.
E assim se vai do país mais uma empresa bandeira.
E consta insistentemente que os Correios do Brasil, empresa estatal claro, também estão interessados em ficar com os CTT. Faz algum sentido isto?
É isto que Dilma vem fazer a Portugal, veio aos saldos. Porque não haveria de o fazer? Também gosto de ir aos saldos: arranja-se cada pechincha...
O problema não está em Dilma, uma grande Presidenta, uma mulher com energia, determinação, querer, visão.
O problema está nestas figuras menores que estão a esvaziar o país de tudo: de riqueza, de saber, de esperança, de vontade.
O investimento brasileiro seria importante, claro, e quem diz brasileiro diz qualquer outro, mas em novas actividades, na reindustrialização ou na criação de centros de serviços de apoio a multinacionais, por exemplo. Ou seja, importante é atrair novos capitais para a geração de novos empregos, para a geração de novas mais valias.
Mas não. Paulo Portas aí anda de um lado para o outro a ver se vende as nossas melhores empresas ao estrangeiro. É a política dele e de Passos Coelho: anular Portugal. É esta a política de Cavaco Silva, a política para a qual, de forma obsessiva, quer reunir consensos.
O investimento brasileiro seria importante, claro, e quem diz brasileiro diz qualquer outro, mas em novas actividades, na reindustrialização ou na criação de centros de serviços de apoio a multinacionais, por exemplo. Ou seja, importante é atrair novos capitais para a geração de novos empregos, para a geração de novas mais valias.
Mas não. Paulo Portas aí anda de um lado para o outro a ver se vende as nossas melhores empresas ao estrangeiro. É a política dele e de Passos Coelho: anular Portugal. É esta a política de Cavaco Silva, a política para a qual, de forma obsessiva, quer reunir consensos.