segunda-feira, 10 de junho de 2013

E pensar que tudo isto começou, mais coisa menos coisa, há 900 anos, num caso de violência doméstica.


Cantar todo o pérfido desconcerto que daqui vislumbro.
NÃO CUIDO que os sisudos deuses tal graça me concedessem, mas se por obra de tão olímpico gesto despertasse, voltando a provar o mel e fel desta lusa terra, certamente não encontraria arte, nem jeito nem palavras, para cantar todo o pérfido desconcerto que daqui vislumbro.

Não esperes nada do dia de amanhã....
Amanhã? Sei lá...

Despender 40 – Quarenta – 40 minutos de discurso no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, para falar do património histórico e arquitectónico, sem explicar porque é que uma percentagem dos milhões em fundos comunitários, nos idos em que era primeiro-ministro, não foi aplicada na sua restauração e recuperação...
Nem défice, nem recessão, nem desemprego, nem crescimento económico, nem fome e miséria...


Depois de um tipo ter dito, pelas terras da Gália, "O Estado sou eu", coube-nos na rifa o chefe dos cidadões reconhecer que a grande adversidade que os Portugueses enfrentam, neste momento, é a existência de tal figura como último garante da democracia lusa. E pensar que tudo isto começou, mais coisa menos coisa, há 900 anos, num caso de violência doméstica. Quando chegar lá cima vou ter um "tête-à-tête" com o Afonso (Henriques).