Toda a estratégia assenta na concentração. Quando Passos Coelho afirma que "os pensionistas não são a generalidade dos portugueses", ele sabe bem o que entende pela generalidade dos portugueses.
Não se usam razões, valores ou emoções para combater uma estratégia que nos destrói. Usa-se a força.
Parvoíces umas trás de outras. É como lá irem fazer mais um Conselho de Ministros extraordinário (extraordinário?! tantas vezes o fazem que já me parece do mais ordinário que há) e, para cúmulo da parvoíce, parece que vão para Aljubarrota ou para a Batalha, nem sei bem - tenho ideia que resolveram ir poluir a História com a sua presença.
Portugal às cambalhotas, a rodar sobre si próprio, a ver se cheira o próprio rabo, é o que isto me parece.
A única forma criativa de nos revoltarmos que vamos inventando nestes dias é morrer ,de aviltamento, de desespero, de raiva, de susto, de ódio, de aflição, de impotência, de extorsão fiscal, bancária, sob o peso da crassa injustiça deste Regime e das suas consequências na nossa carne e nossos ossos...
...já que não temos Constituição (ninguém a respeita), nem força, nem movimentos sociais que acabem com "Este mundo de merda que está grávido de um outro".
...já que não temos Constituição (ninguém a respeita), nem força, nem movimentos sociais que acabem com "Este mundo de merda que está grávido de um outro".