Herdeiro das políticas de esbanjamento de Sócrates e seus antecessores, o atual Governo faz-se passar por um gestor da crise daí decorrente, quando na verdade é ele o gerador-amplificador dessa mesma crise, usando-a como pretexto para reformatar a sociedade através dos "ajustamentos estruturais" e da tal "reforma do Estado" - esse grande mistério ou divertimento do irrevogável embusteiro Paulo Portas. Passos Coelho, esse, exibindo uma expressão condoída, a emoldurar um discurso marcado pela hipocrisia, a sua grande preocupação é que a implementação das "inevitáveis" medidas de austeridade e os chamados "programas de ajustamento estrutural", tomem em consideração os mais fracos e desprotegidos, e que promovam a equidade e justiça social, e que todos cerrem fileiras contra aquela "arma de destruição governativa", que é esse empecilho do Tribunal Constitucional....
Tudo coisas sem importância...
O nonsense pegado que é o OE!!!...
O País está a ficar cada vez mais pobre: sem empresas portuguesas, sem massa cinzenta jovem, sem uma população coesa, com pobres que nunca mais acabam, com gente insegura e com medo - e o assustador é que isto, às mãos destes sujeitos, está a tender rapidamente para a irreversibilidade.