terça-feira, 8 de outubro de 2013

No enredo das " condições de recurso", ou como confrontrar-me com um bando de mal-feitores no Governo da Nação.

Já não consigo ouvir o Paulo Portas a jogar com as palavras. Julga que o exercício do poder se resume a enganar quem o ouve e está tão longe do mundo real que parece pensar que a vida é o palco em que se move, um palco em que os actores são sombras, gente fictícia, actores como ele.

Tenha vergonha senhor vice-primeiro-ministro Paulo Portas, tenha vergonha!!!. 

Quanto a Passos Coelho já nem digo nada: é escusado. Não percebe nada, não sente nada. 
No fundo, estão bem um para o outro. Ficarão para a história como a dupla mais nefasta, mais perigosa, mais cruel que alguma vez governou Portugal.
"Condições de recurso"?...

É lamentável que os jornalistas não confrontem os ministros com a insustentável leveza das suas afirmações. 

A ideia que passa é que eles quando acordam pela manhã o primeiro pensamento que têm é "ora vamos lá ver a quem é que a gente hoje vai fazer mal". Um bando de malfeitores no Governo da Nação".
Não é a decomposição que surpreende. Todos os sistemas, vivos ou não, acabam por se decompor e desaparecer. Nem sequer o mau cheiro exalado é motivo para espanto. O que espanta e dá que pensar é o dinamismo do processo, a velocidade com que tudo ocorre, como se uma força cega e surda se tivesse apoderado do modo de vida que foi o nosso e decidisse precipitá-lo para o negro abismo do passado.