domingo, 27 de outubro de 2013

O que a memória gosta fica eterno.

"E finalmente começa a despontar em mim um certo pressentimento: talvez não tenhamos sido feitos para entender a vida. Talvez toda esta fúria de querer explicar e entender, toda esta corrida em busca da verdade, seja um movimento errado".
O dia nasceu sem cor, com a palidez doentia de quem chorou a noite inteira, com fragilidades e desencantos.
Oiço a voz do entardecer que me leva até ao anoitecer, oiço a voz da consciência e aquela que vem do além (doce, serena)...
Em momentos de reflexão, pensamos na vida que vivemos, nas pessoas que dela fazem parte, num tempo passado ou presente e tentamos fazer um balanço do certo ou errado de quem chamamos e quem fica ou quem mandamos embora....
Os dias passam, o tempo corre, enterram-se inimigos , conquistam-se amigos, esperam-se surpresas, escolhem-se esperas, sentem-se saudades, lembram-se músicas, ouvem-se poemas, fechamos o mundo...
Às vezes, é preciso levar as emoções ,lá do fundo do baú, a passear pela calçada caminhada....



 "O que a memória gosta fica eterno".