... a pensar que todos os anos, com mais ou menos crise, vejo gente indignada com o dinheiro gasto em presentes de Natal, que não entende que a gratidão também se exprime por dar presentes, tralha, coisas, àqueles de quem gostamos. Não é uma necessidade de vida ou morte, mas dá prazer (muito importante) e apazigua a ansiedade saudável de mostrar reconhecimento, amizade, amor. É muitas vezes um gesto, quando sabemos que o valor do presente não traduz nem de longe o que sentimos por aquela pessoa. Mas (ainda) não dá para oferecer um Matisse ou um Picasso. Perder a cabeça no Natal é, por isso, uma atividade que se recomenda. Além do mais, a economia, coitada, ao menos anima nestes dias.
Detalhe : a mágica apaga a memória. oh! oh!....
EU SEI um hino gigantesco e estranho
que a noite da alma anuncia ( quase sempre!) uma nova aurora...
...com paladares agradados e abraços com braços.