domingo, 15 de dezembro de 2013

Da simplicidade...e da harmonia.

"As pessoas da subjetividade não fazem falta ao mundo. Viveríamos perfeitamente sem poesia."
É claro que vai haver para sempre gente que vive sem poesia, tal como haverá para sempre quem viva sem amor, sem generosidade, sem apreço e sem bondade.
"A mente veste as cores da alma." Claro!
Gosto dos dias claros e dos dias escuros, ambos são casa para mim, pode até chover e o vento zangar-se comigo, só porque sim. Eu deixo, e espero que passe (isso também é ser simples). Gosto, gosto muito de uma lareira. Uma lareira faz-me companhia, mesmo se não houver ninguém, e pode ser um local onde a simplicidade da vida assume um esplendor ainda maior (que magnífica antítese). Para isso preciso apenas de uma manta de retalhos e de troncos, para a ir compondo. Os meus olhos conseguem olhá-la horas a fio sem se cansarem, e isso só é possível com as coisas simples, que não exigem de nós para além dos sentidos práticos.
Estimo quem me expõe aos pormenores da harmonia, ainda que os mesmos possam surgir em pequenas minuciosidades triviais .