sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
A dignidade. Pequenos nadas!...
À bruma da manhã segue-se a da tarde e, depois, a da noite... Fim de semana à vista.
Temos de preparar o nosso canto para dias de dolce far niente, neste inverno que segue frio e com muita chuva. A escolha? Fácil...Parar para pensar.
Sou de uma das gerações criadas na bela ilusão do ideal solidário, de amanhãs tão soalheiros que, tribal ou mundial, nenhuma guerra teria horror bastante para ensombrá-los.
Inesperadamente, as sombras criadas pelas hecatombes depressa esqueceram, e embora nos amanhãs de muitos o sol nem sempre brilhe, para quase todos são mais frequentes as abertas.
Mas porque assim tinha que ser, ou Deus assim mandou, foi-se-nos o ideal solidário e deixámos que viesse ao de cima o conforto da indiferença.
Pertenço à fasquia da população que acha que todas as pessoas do mundo deveriam ser obrigadas a parar para pensar. A dignidade, assume um caráter de urgência!!!...
Apetece-me às vezes perguntar quanto dinheiro é preciso para que se tratem pessoas doentes com dignidade. Quanto custa um desabafo, por quanto fica um abraço, quantas horas de trabalho são necessárias para uma palavra de apreço.