Diante desta minha terrível vulgaridade, há pessoas que nos roubam, há pessoas que nos devolvem...
Será anomalia, mas não lhe procuro remédio.
Chamava-se Buiça o homem que matou o rei D. Carlos naquela fatídica tarde de Fevereiro.
Tornou-se regicida por imaginar a República como o início de uma sociedade justa. Uma passagem do seu testamento, escrito 4 dias antes do regicídio, explica tudo.
"Meus filhos ficam pobrissimos; não tenho nada que lhes legar senão o meu nome e o respeito e compaixão pelos que soffrem. Peço que os eduquem nos principios da liberdade, egualdade e fraternidade que eu commungo e por causa dos quaes ficarão, porventura, orphãos".
A minha produção é repentina e nasce da raiva que algumas pessoas momentaneamente me provocam.
Sobre o Medina Carreira ocorre-me o seguinte:
Sobre o Medina Carreira ocorre-me o seguinte:
Para a filha não ter problemas quando ele morrer com a sua enorme fortuna em cash e propriedades (Medina tem 3 reformas e pensões e ainda recebe muito dinheiro pois é vogal pago de muitas empresas entre elas a Fundação Oriente), pôs tudo em nome da filha e mora agora numa habitação/escritório que juridicamente é da filha.
E fico-me por aqui...
Tantos perdem a cabeça quando entram numa livraria, excitados como se entrassem num antro de gente nua e disponível que nem se sabe se tem cérebro ou préstimo "quero todos, quero todos para mim, ai o cheiro, ai as capas!". Essa loucura indiscriminada de quem precisa de ser salvo por um livro desperta-me piedade, mas entendo quem dela sofre como entendo outros desesperos e urgências.
Eu amo os livros depois de começarem a pertencer-me, depois de me terem satisfeito um desejo íntimo, depois de me terem aberto um trilho e deslindado um horizonte. Porque todos juntos numa estante, formam uma parede, uma sólida e compacta parede que eu sei que nenhum vento leviano atravessa ou derruba.
E fico-me por aqui...
Tantos perdem a cabeça quando entram numa livraria, excitados como se entrassem num antro de gente nua e disponível que nem se sabe se tem cérebro ou préstimo "quero todos, quero todos para mim, ai o cheiro, ai as capas!". Essa loucura indiscriminada de quem precisa de ser salvo por um livro desperta-me piedade, mas entendo quem dela sofre como entendo outros desesperos e urgências.
Eu amo os livros depois de começarem a pertencer-me, depois de me terem satisfeito um desejo íntimo, depois de me terem aberto um trilho e deslindado um horizonte. Porque todos juntos numa estante, formam uma parede, uma sólida e compacta parede que eu sei que nenhum vento leviano atravessa ou derruba.