terça-feira, 25 de março de 2014

A erva da fortuna (pessoas nabo)...


Bom, é tal qual o nome indica: um nabo, insulto que o povo convencionou atribuir a quem não adianta grande coisa, não tem grande préstimo.
Pessoas nabo são exactamente assim: lá terão a sua missão na vida porque todos somos filhos de Deus, mas não se percebe bem como são ou o que querem; não se explicam, são uns atrasos de vida e uns empatas, uns Timex que não atrasam nem adiantam. Tal como os nabos, servem de base para qualquer coisa mas não completam nada do que começam.
Claro que dentro do maravilhoso mundo das Pessoas-Nabo há subtipos: os que são uma desgraça tão grande que nem chegam ao estatuto de Nabiça (geralmente menos perigosos, porque não enganam ninguém, coitados) e ainda os que têm pretensão a Rabanete, que é o parente bem do Nabo.
E com gente Nabo, Nabiça ou Rabanete, a atitude deve ser precisamente essa- um convívio moderado, ocasional, estilo conheço-te mas não quero cá proximidades. Lá dizia a minha avozinha que só gostava daquilo que dava resultado, e é bem verdade...


A nabiça da Teodora por exemplo:
Teodora, uma sumidade, uma excelência, uma expert, um Prémio Nobel em potência, despontou para a economia e finanças e política e arte de largar bitaites, sugeriu a possibilidade de vir a ser criada uma nova imposição fiscal, desta vez sobre os levantamentos bancários, como fator estimulador da poupança...

Ena! Tantos nabos , nabiças e rabanetes ...