terça-feira, 27 de maio de 2014

Olá...(devaneios)...


Ouve-se muito "não fales do que não conheces!", "não julgues pelas primeiras impressões!". Em suma,
" abre a tua mente!"...
 Tenho para mim que não há no mundo maiores enganos do que este: o da presunção de se ser bom, fantasioso e construído, consciente, muito mais do que aspirante, do que se é e do que se pensa ser.

Desde que o mundo é mundo que quem não se adapta está condenado à extinção. A natureza evolui, a sociedade também (nem sempre para melhor) e que remédio há senão fazer algumas cedências, na velha lógica se não os podes vencer, junta-te a eles - só no mínimo indispensável, diria eu.
 Mudar para melhor, admitir erros passados, exige humildade e sabedoria, mas também carradas de bom senso.
Por vezes temos de variar o caminho ou tentar um método diferente para chegar ao destino.
Não estás feliz?
Olha, não sei, as coisas acontecem apenas e temos de as enfrentar. Como num tribunal, as acusações nos olhos de terceiros, a garganta seca, a culpa, a maldita culpa a castigar tudo e todos.
Cometo erros por falta de tranquilidade. O que é a tranquilidade? O nosso mundo está partido aos pedaços, tem brechas brutais que se agravam a cada hora de um relógio que não nos pertence. Estamos em colisão, em extinção, ameaçados...
 Não? Certo. Estou a desconversar...