quinta-feira, 19 de junho de 2014

Mundos...( a minha estrada).


As pessoas bem sucedidas, fortes e audazes que tenho visto podem não ser uns querubins, uns santos - afinal, 
vivemos num mundo que obriga toda a gente, até os melhores, a alguma assertividade - mas fazem-se leves, flutuam quando podem, remam quando é preciso, gozam as coisas boas e não se descabelam pelas más; se há estragos agem e procuram reparar o dano em vez de entrar em pânico, de berrar que o mundo é injusto e que serão toda a vida uns desgraçados.
Metem-se nos seus assuntos, não têm tempo para coisas mesquinhas, responsabilizam-se pelo que é da sua responsabilidade e deixam alguma coisa ao sabor da Sorte, que gosta de favorecer os audazes e aqueles que se movem...
E às vezes, as boas obras voltam ao dono. Sob a forma de coincidências que até parecem justiça poética, e nem sempre de modo discreto.



(Tudo o que escrevo vem das coisas em que reparo ou outras de que me lembro. A rota do meu pensamento não passa com frequência na lua e raramente anda nas nuvens. Vivo com os pés na terra, conforme predestinaram os astros à data do meu nascimento, e nela tenho tudo o que preciso para exercitar a minha sensibilidade. )