Os verdadeiros terroristas já estão connosco há muito tempo .Quem nos protege desta gente senão a possibilidade última de reflexão?
O proclamado "Califa do Iraque",chefe máximo do EI, é muito difícil de encontrar?
"Caminha devagar e liberta o peito,
deixa subir as metáforas, as melodias sangram,
o som é eterno,
ó vozes triunfais e que acordais o mundo!"
O EI não é o Islão, representa apenas um grupo de extremistas loucos e fascistas que aterrorizam o mundo islâmico e o Ocidente. Como prova disso temos os milhões de refugiados que fogem deles, em desespero. É o EI que tem que ser exterminado como um cancro, pois tem a inteligência estratégica para se infiltrar em todo o lado e granjear apoio, se os deixarem atuar. Não tem nada a ver com religião. A religião é instrumentalizada para atingirem os seus fins e nada os trava porque o que os guia é a sede de poder.
Vive la France! Vivam todos os povos ultrajados do mundo! Morte à morte!
"(...) Toda a gente tem o seu método de interpretar a seu favor o balanço das suas impressões, para que daí resulte de algum modo aquele mínimo de prazer necessário às suas existências quotidianas, o suficiente em tempos de normalidade. O prazer da vida de cada um pode ser também constituído por desprazer, essas diferenças de ordem material não têm importância; sabemos que existem tantos melancólicos felizes como marchas fúnebres, que pairam tão suavemente no elemento que lhes é próprio como uma dança no seu. Talvez também se possa afirmar, ao contrário, que muitas pessoas alegres de modo nenhum são mais felizes do que as tristes, porque a felicidade é tão cansativa como a infelicidade; mais ou menos como voar, segundo o princípio do mais leve ou mais pesado do que o ar. Mas haveria ainda uma outra objecção: não terá razão aquela velha sabedoria dos ricos segundo a qual os pobres não têm nada a invejar-lhes, já que é pura fantasia a ideia de que o seu dinheiro os torna mais felizes? Isso só lhes imporia a obrigação de encontrar um sistema de vida diferente do seu, cujo orçamento, em termos de prazer, fecharia apenas com um mínimo excedente de felicidade, que eles, assim como assim, já têm.(...)"
Robert Musil
in "O Homem Sem Qualidades I"
Nos meus cadernos da escola
Na minha carteira nas árvores
Sobre a areia e sobre a neve
Escrevo o teu nome
Em todas as páginas lidas
Em todas as páginas em branco
Pedra sangue papel ou cinza
Escrevo o teu nome
Na selva e no deserto
Nos ninhos e nas giestas
Na memória da minha infância
Escrevo o teu nome
Em cada raio da aurora
Sobre o mar e sobre os barcos
Na montanha enlouquecida
Escrevo o teu nome
Na saúde recuperada
No perigo desaparecido
Na esperança sem lembranças
Escrevo o teu nome
E pelo poder de uma palavra
a minha vida recomeça
Eu renasci para conhecer-te
Para dizer o teu nome
Liberdade
(Excerto do poema Liberdade, Paul Éluard (traduzido Jorge de Sena, dito por Gérard Philippe)
(As televisões continuam a falar de Paris, em permanência, inútil e disparatadamente (mais do que os canais franceses). Mas calma: mais logo, passarão diretamente para o futebol)