Há os que deixam venenos e os que deixam remédios.
Difíceis de distinguir. É preciso provar!...
Difíceis de distinguir. É preciso provar!...
Com uma alcateia ululante de opinantes, comentadeiros e videntes, ressabiados, que despejam de tudo, desde golpismo, ilegitimidade, trapaça, usurpação e atropelo de uma suposta "tradição", que sempre tinha levado ao poder o partido mais votado...
"De UMA VEZ POR TODAS vejam lá se interiorizam que nas eleições legislativas os eleitores não escolhem primeiros-ministros. Escolhem partidos e/ou coligações, bem como os seus programas de governo", que posteriormente se arrumam, formando maiorias segundo as suas afinidades e propósitos, dando origem à formação de governos. Se não querem perceber isto, têm bom remédio; continuem a vociferar até se cansarem.
E Cavaco prossegue com a sua agendazinha nas calminhas. Deve andar a engendrar forma de se livrar desta, sem indigitar o "Costa", quiçá que a Nossa Senhora lhe apareça na sala e lhe faça um milagre. Isto só visto.
Enquanto isso, na prática, o País está, desde antes das eleições, sem Governo.
"Aqueles que se percam no caminho
Que importa? Chegarão no nosso brado
Porque nenhum de nós anda sózinho
E até mortos vão a nosso lado."
Que importa? Chegarão no nosso brado
Porque nenhum de nós anda sózinho
E até mortos vão a nosso lado."
(do querido poeta - Manuel da Fonseca)